AutoAjuda: Por que não aceitar seu filho "alternativo"?

Olá, amiguinhas, amiguinhos; senhoras e senhores responsáveis!

É um grande prazer escrever pra vocês, antenados ou apenas curiosos, sobre esse “mundo alternativo”. Aliás, até hoje não descJobri o que seria um “mundo alternativo”. Talvez seja porque nunca, jamais e em tempo algum me submeti ao que todos pensavam, usavam, dançavam, ouviam, desde a minha adolescência. Na verdade, nunca me conformei em ser mais uma no grupo. Sempre quebrei as regras, mas nunca delinqüi. Jamais ui vulgar. Essa é a questão! Ser diferente não quer dizer ser um “fora da lei”. Isso eu digo com certeza e por experiência própria.

Tenho quatro filhos. Todos únicos, ou seja: cada um com seu estilo, sua vocação e suas preferências. Sinto-me um Ser privilegiado, pois soube educá-los, respeitando a opção de cada um deles e não deixando que se sentissem envergonhados ou diminuídos por não fazerem parte da grande massa. Entretanto, se quiserem ou quisessem fazê-lo, os amaria da mesma forma.

Gente, o que faz uma pessoa não é roupa que ela veste, a música que ouve ou a tendência que segue. Creiam: muito mais vale uma família sadia, honrada, onde cada um respeita a si e ao próximo, do que um monte de “faz de contas” para agradar terceiros. Você não precisa ser mais um para ser aceito; basta ser você – íntegro e fiel aos conceitos básicos de educação e moral.

Outro dia, li uma mensagem que me chocou bastante. Minha filha, Thai Cappuccine, recebeu a seguinte pérola: “Queria ser como você, mas minha mãe não deixa”. Oras! O que há de tão errado com minha filha, a ponto de uma mãe não permitir que a sua (pessoa na qual educou e conhece) siga o estilo que a minha adotou? Pelo que entendi, essa menina gostaria de se vestir ou se maquilar baseada no modo difundido por minha filha. Apenas IMAGEM... Óbvio que jamais passaria pela minha cabeça que alguém quisesse ser e viver a vida de Thai. Ela não é uma deusa, uma ditadora... Pode até ser uma pequena formadora de opiniões e tendências, porém, em tempo algum, li uma mensagem sequer contendo pregações, como: “Seja como eu. Se vista e se maquile como eu, e seja feliz”. Ou, mesmo: “Compre minhas camisetas, siga minha tendência e ganhará o Reino dos Céus”.

Ow!

Em contrapartida, vejo milhares de meninas (muito jovens, inclusive) se vestindo, vulgarmente, como “mulheres-fruta”. Isso é o certo? Será que essa mãe proibiria sua filha usar calças justas, blusas decotadas, colocar piercing no umbigo e rebolar de forma sensual e vulgar ao som de “Beber, cair e levantar”? Talvez, não. E sabem o porquê? Porque está na moda, na mídia e não há ninguém para julgá-las sobre este estilo de vida. É o que há – de mais ridículo e medíocre, convenhamos.

Você mãe/pai, que me lê nesse momento, será que se sentiria melhor vendo sua filha sendo mais uma nesse mundinho infectado por baladinhas e “bondes”? Se sim, bem, parabéns! Te vejo na maternidade mais próxima daqui a nove meses, vovó (isso seria o menos pior a acontecer)!

Sou mesmo careta. Adoro ver minha filha pintada como boneca, fazendo moda e criando seu estilo. Adoro ver minha sobrinha, Jack Moore, com suas mechas azuis nos cabelos. Sou careta, já disse! Curto muito ver minha filha mais nova, Malu, indo nesse mesmo sentido. Ah, é! Vocês sabem: caretona! Sou mesmo. Gosto, também, de vê-las juntas, assistindo filmes das décadas de 40/50, estudando estilistas atuais e antigos, revendo tendências. Aprendendo a combinar épocas passadas e contemporâneas, entendendo o que levou musas do passado ao estrelato – não por escândalos, mas por postura e elegância. Ok! Ok! Sou démodé. Minhas filhas e sobrinha também são. Elas não ouvem Claudia Leite, não gastam em abadás, não pulam como pipoca atrás do Trio Elétrico e não freqüentam a Furacão 2000... Muito menos eu.

Repensem. Na verdade, nada tenho contra quem freqüenta esses lugares ou se veste com roupinhas de grifes “made in Shopping Qualquer”. Como dizem, “cada um no seu quadrado”. Portanto, respeitem a opção das suas meninas e meninos “alternativos”, pois eles nada têm de anormal - apenas o visual não é o mais visto nas esquinas. Esses jovens são apenas pessoas que preferem sair da “mesmice”, contudo, a essência deles é aquela que você, mãe/pai, transmitiu. Eles continuam sendo seus filhos, apesar dos olhos pintados e das roupas coloridas. Se preocupem com o interior, com aquilo que realmente interessa: a formação.

Um beijo, um abraço, um aperto de mão. Volto outro dia. E aproveitem para fazerem perguntas, caso ainda tenham dúvidas sobre seus filhos “esquisitões”. Eu respondo.

Paz e Luz,
Theca

A origem do termo TRASHY

Seguindo a sugestão da Naxa, hoje teremos uma breve explicação do termo TRASHY, que, como vocês já devem ter notado, é o nome do nosso site MELDELS THAI JURA?///.

Ultimamente, a palavra TRASHY tem feito visitas freqüentes ao vocabulário jovem, principalmente o alternativo, mas a origem desse adjetivo não tem nada de underground. A expressão TRASHY existe para intitular mulheres que querem se exibir, usando muita maquiagem e roupas muito justas BITCH BRITNEY. Isso mesmo. Pensem num filme norte-americano, onde rola uma festa para adolescentes, e uma das personagens chega com sua roupa super sensual, cabelo loiro-platinado, bebendo além da conta e pagando o maior mico numa dança erótica sobre a mesa. Chamem essa garota de trashy, por favor.

Nos Estados Unidos, a postura trashy tomou conta da mídia, sendo anunciada pela maior rainha trashy de todos os tempos: Paris Hilton. Ela, que não precisa de dinheiro ou fama, fez e faz de tudo para ser capa de jornais e revistas. Como?

Usando roupas provocantes, participando de baladas ao longo da semana e fornecendo conteúdo para fotos escandalosas aos paparazzis. Outra que seguiu o mesmo rumo foi Lindsay Lohan, que teve distúrbios alimentares e tornou-se centro das atenções por suas aventuras noturnas e amorosas.

Propagando ao alternativo, talvez tenhamos influências de Amy Winehouse e sua vida indiscutivelmente atribulada, entretanto, as maiores responsáveis pela utilização da palavra TRASHY, nesse meio, são Audrey Kitching e Zui Suicide. Ambas tornaram-se divas na internet e conquistaram o mundo com suas fotos e vídeos chocantes. Zui possuía material de nudez disponível na internet, enquanto Audrey se relacionava com caras famosos e se clicava/permitia clicar em situações pornográficas e constrangedoras. Além disso, juntas, elas fundaram o Trashy Life, versão alternativa e exagerada da dupla Paris Hilton e Nicole Richie, em Simple Life, o programa de tevê.

Atualmente, podemos apelidar de trashy qualquer pessoa que tenha use muitos acessórios, maquiagem e roupas chamativas. Dependendo do momento, ser trashy não é negativo, apesar de sabermos que, para sê-lo, precisa-se de muito exagero. Administrando de forma inteligente, adquirir essa postura pode mudar sua vida, pois quem é trashy é extrovertido e tem muitos amigos, não se importa com o que os outros vão pensar e faz questão de se destacar pela própria personalidade. Desde que sua imagem não seja destruída, vale tudo!

Por este motivo, nosso site lindo e maravilhoso leva esse nome. Jack e eu nos consideramos trashy, assim como o mundo alternativo sobre o qual escrevemos. Tudo por aqui é excessivo, longe do básico e do comum. Tudo por aqui é trashy. Nós somos trashy. Você pode ser trashy. Tenha orgulho disso.

xoxo,
@ThaiCappuccine

Body Art: Manual do Piercing - Parte I

Piercing (do inglês, “perfuração”) é o ato de modificar o corpo humano, perfurando-o a fim de introduzir peças de metal esterilizado. E, pasmem, a arte do Body Piercing vem sendo utilizada a quase 5.000 anos! Nos tempos antigos, a utilização dos piercings dava-se a rituais, distinções de realeza e demonstrações de bravura; mas foi só nos tempos atuais em que encontrou seu espaço na Moda. Quando se pensa em colocar um piercing, há mais incerteza e dúvidas do que esclarecimento. A verdade é que fazer um furo em si mesmo de modo seguro e descomplicado não é uma coisa muito bem vista pela sociedade. Vai entender! :D
O que importa é que as dúvidas continuam pipocando loucamente em nossas cabeças: “Dói pra colocar?”, “Como faço para não infeccionar?” Ou então: “Sou menor de idade, já posso ter um piercing?”; “Meus pais são caretas, como posso convencê-los?

Segurem seus motores aí, pois responderemos todas essas perguntas a seguir! :D


Perfuração

O local onde a peça será introduzida é limpo com álcool iodado e, na sequência, a pele fica presa através de uma pinça. A perfuração é feita por intermédio de uma agulha fabricada com aço cirúrgico e normalmente não há sangramento no local da perfuração.
Hm, mas ainda sim parece aterrorizante, não é?Porém, se realizada por um profissional qualificado, os riscos podem ser conside
rados quase nulos. Por se tratar de um pequeno procedimento cirúrgico, todos os cuidados recomendados pelo profissional devem ser seguidos sem hesitação. Estes cuidados “pós-piercing” são intensamente importantes e devem ser seguidos à risca.
Também é importantíssimo frisar aqui: NUNCA, NEVER, EVER, JAMAIS confie na sua amiga Maricota que costuma dizer ter furado todas
as suas colegas sem nenhum tipo de cuidado e ainda sim, não houveram problemas. Isso é mentira e uma das bem lascadas. Bodypiercers existem por uma razão e tratando-se de sua saúde, contar com a sorte é uma completa burrice. Vale a pena dar aquela economizadinha na mesada (uma perfuração nem é tão cara assim!) e fazer tudo do modo correto do que transformar sua orelha numa couve-flor a troco de tão pouco >:)

Tempo de cicatrização:

Lábio - 1 mês e 1 semana a 4 meses
Língua - 4 a 6 semanas
Bochecha - 2 a 3 meses
Sobrancelha - 6 a 8 meses
Tragus (orelha), Sobrancelha, Septo - 6 a 8 meses
Cartilagem da orelha - 1 ano
Aba do nariz - 2 meses a 1 ano
Umbigo - 6 meses a 1 ano
Mamilo - 4 meses a 1 ano
Nuca
- 6 a 8 meses
Cartilagem da Orelha e Nariz - 3 meses a 1 ano
Braço/pulso
- 1 a 2 meses


Pais x Body Modification
Não é preciso ser um grande gênio para notar que piercings e a maioria dos pais são inimigos mortais. Antes de acusá-los de caretas, chatos, implicantes e entre outros adjetivos adoráveis, é preciso tentar entender toda essa repulsa que eles têm por um furinho que, pra você, parece tão inofensivo e comum. Pode parecer piegas, mas, na maioria das vezes, eles fazem isso porque se preocupam com você e sua saúde. Afinal, são eles que correrão desesperados com você para um hospital no meio da madruga se você tiver uma complicação mais macabra. E, acredite: isso não é difícil de acontecer com menores de idade. Procure por “morte + piercing” no Google e dê uma olhada na idade da tal pessoa. Pegar no seu pé o dia inteiro e todo aquele papo de “Estar em casa às 10” são mesmo coisas de pais. Faz parte do trabalho.
Pois, enquanto você pensa: “Vou pôr um piercing e arrasar, vai ficar um loosho! AEEEEEEE!” seus pais estão confabulando: “Será que ele já tem idade para cuidar do piercing com responsabilidade?”ou “Eu não estou 24 hrs de vigia, e se ele for imprudente e se contaminar por uma besteirinha? Esse moleque consegue tropeçar até quando está parado!”


Er, continuando: uma dica muito importante para convencer os pais é se inteirar sobre o assunto. Saber tudo, tudo MESMO! Pois, se seus pais tiverem quaisquer perguntas, a resposta deve estar na ponta da língua. Tente arrastar um deles à um estúdio de Bodypiercer e levar um papo responsa q com o profissional. Pode parecer o maior mico da história, mas certamente vai tranqüilizá-los mais facilmente :)
Agora, se a implicância de seus pais não se deve aos perigos que o piercing pode causar, mas, sim ao visual que pode ser “chocante” para muita gente; aí o assunto já é outro. Seus pais não querem que você seja visto como um “rebelde” ou pré-julgado por pessoas de mente pequena. Quem tem estilo alternativo sabe bem do que estou falando. Por se vestir diferente, muita gente acha, debilmente, que tem o direito de gritar ou apontar na rua e isso deve assustar, às vezes. Manter um diálogo com os pais sobre seu ponto de vista acerca de Moda pode resolver esse problema. Afinal, você não é o que veste. Uma pessoa não pode ser um tecido, uma cor de cabelo ou uma par de alargadores!
Você é o que é e não pode mudar seus pensamentos de acordo com a roupa que veste – são suas ações que demonstram isso.

Cuidados básicos

Para finalizar este post, preparei uma lista com 10 cuidados
básicos que você deve ter com seu piercing:

1. Lave as mãos com sabonete anti-séptico antes de tocá-lo.
2. Piercing nos lábios/língua: Lave a boca com anti-séptico bucal ou sal diluídos em água após as refeições. Limpe o piercing somente duas vezes por dia na fase de cicatrização.
3. A ingestão de alimentos gordurosos, por exemplo, deve ser evitada. Eles prejudicam o fígado e retardam a cicatrização. Refeições pouco nutritivas enfraquecem a imunidade. O piercer recomenda distância de condimentos, enlatados, pimenta, catchup, maionese, canela, salgadinhos, chocolate, carne de porco, ovos, frutos do mar, salgadinhos e fast-food em geral.

4. Evite praia ou piscina por, ao menos, 30 dias. A água provavelmente conterá bactérias, fungos ou outros microorganismos que poderão levar à inflamação ou infecção sérios. Fuja de saunas e sol em excesso durante o período de cicatrização.
5. Atritos causados por roupas apertadas, pesadas ou movimentos excessivos podem causar quelóides e irritação da pele. Isso forma um vermelho escuro ao redor do piercing, podendo levar até a rejeição.
6. O piercing só poderá ser trocado ou retirado quando o local perfurado já estiver completamente cicatrizado.
7. Stress, má alimentação, uso de drogas, álcool e doenças podem prolongar o período de cicatrização.
8. Mantenha distancia do seu piercing, cosméticos, perfume, telefone e objetos de uso publico. Infecções são causadas pelo contato de bactérias e fungos, que podem estar em qualquer lugar.
9. Não aplique sobre o piercing: álcool, água oxigenada, mercúrio, mertiolate ou pomadas que não tenham sido indicadas por um profissional.
10. Se o piercing estiver inflamado, não retire a jóia. Procure imediatamente o profissional que o
aplicou ou um médico.

Tomando estes cuidados, a beleza e o estilo que o piercing pode lhe proporcionar, estarão garantidos! :D


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É isso, galere! Fim da linha! :D
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